Mais dólares entraram no País do que saíram no primeiro semestre deste ano, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC). O fluxo cambial foi positivo em US$ 39,833 bilhões, resultado 11,8 vezes maior ao registrado no primeiro semestre de 2010 (US$ 3,363 bilhões).
O fluxo financeiro, onde são registradas essas operações, teve de janeiro a junho saldo positivo de US$ 23,639 bilhões, resultado de entradas de US$ 210,912 bilhões e saídas de US$ 187,273 bilhões.
O fluxo comercial no período também foi grande, somando US$ 16,193 bilhões, resultado de exportações de US$ 113,098 bilhões e importações de US$ 96,906 bilhões.
Somente em junho o fluxo cambial registrou déficit de US$ 2,556 bilhões, contra os US$ 4,279 bilhões negativos de junho de 2010. No mês passado, o fluxo financeiro, que inclui investimentos em títulos, ações, remessas de lucros e dividendos ao exterior, entre outras operações, registrou saldo negativo de US$ 3,934 bilhões, enquanto o comercial ficou positivo em US$ 1,378 bilhão.
O BC também divulgou o fluxo cambial do dia 1º de julho, que teve saldo negativo de US$ 804 milhões. O fluxo financeiro foi negativo em US$ 635 milhões, com entradas de US$ 1,103 bilhão e saídas de US$ 1,738 bilhão. O fluxo comercial foi negativo em US$ 169 milhões, com exportações de US$ 672 milhões e importações de US$ 841 milhões.
De janeiro até o dia 1º de junho, o fluxo cambial está positivo (mais entradas que saídas) em US$ 39,029 bilhões, ante US$ 3,071 bilhões de igual período de 2010. Nesse período, o fluxo financeiro ficou positivo em US$ 23,005 bilhões e o comercial, em US$ 16,024 bilhões.
O BC também informou que as compras de dólares no mercado à vista elevaram as reservas internacionais em US$ 2,291 bilhões em junho e em US$ 295 milhões no dia 1º deste mês.
As compras de dólares do BC provocaram o maior aumento das reservas internacionais do País desde o segundo semestre de 2007. As reservas terminaram o primeiro semestre de 2011 em US$ 335,8 bilhões, aumento de 16,4%, sendo que o BC comprou US$ 38,3 bilhões.
Fonte: Diário do Comércio e Indústria
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