A instabilidade financeira e a expansão da renda da população mundial, especialmente da classe média, provocam nova corrida ao ouro. E, dessa vez, a riqueza extraída do solo brasileiro vai sobretudo para cofres de governos e bancos internacionais. Instituições financeiras querem aumentar suas reservas em ouro, um ativo considerado seguro e em valorização. E o produto também passa a chamar a atenção de pequenos investidores.
Brasil investe em produção, mas China é líder
O aumento da demanda por ouro e a alta do preço resultam em investimentos de US$ 2,42 bilhões na expansão da produção no país, entre este ano e 2015, diz o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). O Brasil não faz mais parte do grupo dos maiores produtores de ouro do mundo. A China assumiu a liderança, com 345 toneladas obtidas em 2010, mais de cinco vezes a produção brasileira. Mas quem tem as maiores reservas são Austrália (7.300 toneladas), África do Sul (6.000) e Rússia (5.000). As brasileiras são de 2.400 toneladas, e as chinesas, 1.900, diz o órgão de pesquisa geológica dos Estados Unidos (U.S. Geological Survey). As reservas mundiais somam 51 mil toneladas, de acordo com publicado na edição de hoje do jornal Folha de S. Paulo.
Fonte: Folha de S.Paulo
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