Mercosul e União Europeia iniciaram ontem, dia 4, uma série de reuniões, que vai até sexta-feira, para discutir a possibilidade de um acordo de livre-comércio entre estes dois blocos econômicos. Para o Brasil, seria uma boa oportunidade de compensar a saída do País do Sistema Geral de Preferências do continente europeu, marcada para 2014 e que pode resultar em perda de mercado para seus produtos.
De acordo com o coordenador do curso de Comércio Internacional da Anhembi Morumbi, José Meireles de Sousa, o Mercosul está atrás, comercialmente, dos demais países da América do Sul, como Colômbia e Chile, que já detêm acordos com países europeus e com isso têm vantagens de comercialização de produtos de diversos setores. "As negociações se prolongam há mais de 10 anos; dentro deste processo tem sido muito difícil chegar a um acordo, que vai muito além dos problemas tarifários ou do setor agrícola", argumenta Meireles.
De qualquer maneira, o momento é muito bom para as empresas exportadoras brasileiras, e um reflexo disso aparece na principal linha de crédito para a exportação, o Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC).
De acordo com dados do Banco Central, o saldo total na modalidade ACC chegou a R$ 36,836 bilhões em maio de 2011, alta de 8,2% ante abril, quando estava em R$ 34,044 bilhões. Na comparação com janeiro, de R$ 31,280, o crescimento chegou a 25,5%. No acumulado de 12 meses, a expansão foi de 23,7%.
Fonte: DCI
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